FRUSTRAÇÕES, PODE-SE APRENDER COM ELAS?
- Marcos Brito Psicólogo
- 30 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de ago. de 2018
No meu cotidiano profissional percebo que algumas pessoas têm vivido uma atitude de desequilíbrio com as adversidades do dia a dia, onde o querer têm de acontecer no momento imediato para não passar por qualquer sofrimento e esse cenário pode ser comparado ao sistema Just in Time.
Para quem não conhece, Just in Time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora certa. Com este sistema, o produto ou matéria-prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário, não existe estoque parado para não ocorrer prejuízo.
No mês de maio/2018, o Brasil teve um período de quase paralisação total devido à greve dos caminhoneiros, com isto os estoques de alimentos, combustíveis e matéria prima para produção ficaram muito baixos. As consequências foram muitas como: uma corrida, quase que desesperadora, a postos de combustíveis, supermercados, farmácias, dentre outros.
Quais as prováveis situações que fizeram muitos agirem assim? Talvez, a falta de organização, deficiências pessoais como falta de confiança e/ou medo, descontrole emocional, falta de perspectiva futura, ficar sem dinheiro, dentre outras. Isto demonstra o quanto alguns não conseguem lidar com as frustrações e, de forma inconsciente, querem tudo no seu tempo, esquecendo que se faz necessário um amadurecimento antes da concretização.
Talvez você conheça pessoas que agem assim. Pense um pouco, hoje no seu trabalho, no seu seio familiar, no trânsito, nas postagens em redes sociais, no supermercado, na recepção de um prédio, ou em qualquer lugar. Será que isto acontece? Existem grandes chances da resposta ser positiva.
O que ocorre quando a frustração começa a prejudicar as atividades diárias? Na sociedade em que vivemos, somos constantemente cobrados por ter uma vida bem-sucedida, um diploma de graduação, uma família feliz, de preferência nos padrões aceitos e com uma condição financeira bem estável.
Não é fácil lidar com a frustração. Quando ela ocorre, as chances dos prejuízos psicológicos serem devastadores são grandes. A pessoa se senta no chão sem voz e sem força de vontade para ultrapassá-la, apenas esperando por gratificações imediatas. Sentimento de estar impotente, fracassado, sem motivação e com baixa autoestima.
Esse sentimento, quando acontece de forma continuada, acaba gerando o medo de tentar novamente, de arriscar, de projetar os sonhos mais longe e realizar cada ação para chegar até eles. A ansiedade, o estresse e a impaciência aumentam, gerando um desconforto constante. Como aprender a lidar com tantos sentimentos?
Uma opção é o autoconhecimento que significa estar consciente de quem você é na essência. Descobrir o mais profundo e verdadeiro EU, quais são suas características principais, que fazem você agir da forma que age, ser quem você é, ou ter os resultados que você tem.
Fazer isto sozinho é uma possibilidade, porém se torna árduo e talvez não aconteça com a tamanha profundidade desejada. Procurar um Psicólogo ajudará, mas não significa que o processo de autoconhecimento será fácil, pois como dizia Carl Jung,
“Todo mundo carrega uma sombra, e quanto menos ela está incorporada na vida consciente do indivíduo, mais negra e densa ela é.”
Meu nome é Marcos Brito, psicólogo e disponível para ajudar no processo de autoconhecimento, pois juntos podemos ir mais longe.





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